A origem do
dia do professor vem do período imperial do Brasil.
No dia 15 de
outubro de 1927, Pedro I baixou um decreto criando o ensino elementar no
Brasil.
Em 1947 um
professor de São Paulo propõe que a data seja transformada em feriado,
iniciando, portanto, a tradição da comemoração.
Desde aquele
decreto até hoje, muita coisa mudou! Hoje falamos constantemente de inovações
tecnológicas na educação, inclusão, diversidade, modalidades de ensino,
metodologias, entre muitos outros assuntos dentro desse vasto universo que é a
educação, ensino e aprendizagem. Muito diferente da época do já mencionado
decreto em que, entre outras diretrizes, dizia que aos meninos se ensinaria as
operações básicas da matemática, leitura, escrita e geometria e às meninas se ensinaria
costura, bordado e culinária.
O papel do
professor também mudou. Hoje as escolas particulares também são empresas,
geridas por outros códigos de conduta, em que o professor além de educador
também é responsável pela imagem da escola. Além de dominar bem a sua matéria o
professor também deve ser dinâmico, agradável, mediador, vendedor, publicitário
entre outros tantos papéis.
No entanto,
mesmo no meio desse verdadeiro mosaico de papéis e funções, ainda vemos com
clareza aquele brilho inconfundível da vocação que a função do professor exige.
Sem o brilho
da vocação, a utopia e a certeza de estar exercendo um papel transformador o
professor corre o risco de se tornar um mero burocrata da educação.
Portanto, um
feliz dia dos professores a todos os colegas educadores que mantém vivo o
sonho, que cultivam a esperança, que ensinam o respeito e que exercem seu
ofício com alegria!
Grande
abraço,
Luís
Fernando Silva.