Mostrando postagens com marcador tempo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador tempo. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Fluência X Tempo


Em tempos de globalização, velocidade de informação, qualidade total, etc., talvez o “produto” mais precioso que exista seja o tempo.
Já falamos aqui sobre a importância do tempo.
No entanto, apesar de tentarmos fazer tudo rápido porque temos muito o que fazer, algumas coisas “teimam” em exigir nosso tempo. Uma delas é a aprendizagem.
Falamos com muitas pessoas que estão interessadas em aprender inglês ou espanhol, e uma das perguntas mais freqüentes é: “Quanto tempo vou demorar para aprender?”.
Normalmente espera-se  a resposta em unidades de meses ou anos. Algo como 2 anos , 36 meses.
Acontece que esse tempo não dá para ser medido desta forma. Essa resposta tem que ser dada em unidades de horas.
Por exemplo, quem estudar de 700 à 1000 horas de inglês, alcançará a fluência no idioma e conseguirá se comunicar com competência.
A forma como cada um divide essas horas é que fará a diferença em termos de dias, meses ou anos.
Ou seja, um aluno que estuda 10 horas por semana, alcançará a tão almejada fluência e se comunicará com competência bem antes do que um aluno que estuda 2 horas por semana.
Não acredite em fórmulas milagrosas!
Falamos de idiomas por ser nossa especialidade, entretanto, pode-se notar isso em qualquer área do conhecimento. Não se constrói conhecimento ou desenvolve-se alguma habilidade sem dedicar a ela algum tempo. Quando vemos uma apresentação de ginástica olímpica, por exemplo, ou uma apresentação de um instrumentista virtuoso, não há dúvida que existe ali um grande talento. Mas, também podemos ter certeza de que foram gastas muitas horas de estudo e treino.
Outra questão importante na pergunta “Quanto tempo vou demorar para aprender?”, é o nível de linguagem desejado.
Quando falamos aqui em 700 horas estamos imaginando um nível específico de linguagem.
É claro que é possível se expressar com fluência e competência em menos tempo.
Porém, é preciso saber qual o objetivo dessa comunicação, ou seja, o quê será comunicado. Qual o contexto em que essa linguagem estará inserida.
 Mas... isso é assunto para um próximo papo.
Até breve.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Não tenho tempo para nada!

Muitas pessoas abandonam, ou nem começam, aulas de idiomas por falta de tempo.
Mas será que é falta de tempo mesmo?
Tempo é um “recurso” impossível de se acumular. Não dá para se fazer poupança de tempo, nem guardá-lo hoje para usá-lo amanhã.
Ele passa implacavelmente, não leva em consideração, cor, raça, situação financeira, nada... Simplesmente passa. É igual para todos.
Nossa vida é medida em tempo. Quando dizemos que temos 30 anos, estamos dizendo que desde o dia em que nascemos se passaram 30 anos de tempo.
Sendo assim, tempo é vida. Quando perdemos tempo, perdemos vida!
O tempo não tem velocidades diferentes. Às vezes ouvimos frases como: “O tempo está passando mais rápido. No passado ele passava mais lentamente”.
O que causa essa sensação é o número de tarefas que fazemos em um determinado tempo. Por exemplo: Se passamos 5 horas ociosas só “olhando o tempo passar” a sensação será a de que o tempo passa lentamente. No entanto, se nessas mesmas 5 horas nós almoçamos, levamos as crianças ao colégio, preenchemos um relatório e atravessamos a cidade para chegar ao trabalho, a sensação será de que o tempo voou.
Algo muito importante de se ter em mente quando falamos de gestão de tempo é a diferença entre o que é urgente e o que é prioridade.
Urgente é tudo que tem um curto prazo. Prioridades são as coisas importantes que queremos fazer em nossa vida, no entanto, não tem prazo pré determinado.
Por exemplo: estudar para a prova de amanhã é uma urgência. O prazo é amanhã! A conta para pagar, a reunião, são todas urgências.
Por outro lado, aquela viagem para aquele lugar que você sempre sonhou é uma prioridade. Ao menos, deve ser uma prioridade caso, de fato a desejamos. Deve ser planejada, não há um prazo pré-determinado. Assim como os cursos que queremos fazer, o negócio que queremos abrir e tantas outras prioridades. Os sonhos não se materializam como mágica. Eles precisam ser planejados e construídos.
O cuidado que temos que tomar é o de não deixar que nossas urgências “engulam” nossas prioridades, e as transformem em sonhos não realizados, também conhecidos como frustrações e arrependimentos.
Portanto temos que assumir as rédeas de nossa vida enquanto há tempo ou as rédeas de nosso tempo enquanto há vida!
É importante que usemos o tempo a nosso favor.
Não podemos culpar o tempo. Ele é igual para todos.
A responsabilidade de administrá-lo é de cada um de nós.