terça-feira, 28 de junho de 2011

Aprender para que?


Ninguém quer aprender algo que não gosta, não precisa ou não desperta interesse.
O aprender geralmente nasce da necessidade, da curiosidade ou do prazer.
Os avanços tecnológicos da humanidade começam a partir de necessidades. O homem cria suas ferramentas, das mais rudimentares até as mais sofisticadas, porque precisa de algo.
Da necessidade de se locomover com mais rapidez nascem os meios de transportes individuais e coletivos. Da necessidade de curar doenças e aumentar a longevidade nascem os remédios e as vacinas. Da necessidade de viver em comunidade nascem as leis.
Outra fonte de motivação que leva o homem a aprender é o prazer. Para satisfazer as necessidades de  prazer dos sentidos nascem as artes plásticas, a música, a dança, enfim todas as manifestações artísticas.
Por fim, a curiosidade é outra importante fonte de motivação para o começo de um processo de aprendizagem. Olhando os fenômenos que ocorrem a sua volta o ser humano começa a pensar nos porquês, de que forma, qual a razão e partir daí investiga, descobre e reinventa o mundo.
A aprendizagem se torna um fardo quando os aprendizes não vêem sentido no que aprendem. Aprendem por imposição. Em outras palavras são forçados a aprender conteúdos que não sentem necessidade de aprender, não estão curiosos e muito menos sentem prazer na aprendizagem.
Hoje não é só a escola que ensina. Hoje os alunos aprendem com um amigo sueco através do facebook, com um professor londrino pelo twitter, com uma palestra ministrada na faculdade de Yale nos EUA acessada pelo Youtube.
A escola não detém mais o monopólio da informação e do conhecimento
Portanto, hoje, também é papel da escola e dos bons professores criarem aulas significativas. Aulas que tenham conexão com a realidade dos alunos. Aulas interessantes e dinâmicas
Se um assunto é obrigatório ou uma matéria é pré-requisito cabe a escola e ao professor apresentá-la de forma atrativa.
Sobre esse aspecto a escola tem muito a aprender com a televisão e a internet. A estética e a forma de apresentar diversos conteúdos (sem entrar no mérito da qualidade da informação) são indiscutivelmente muito atrativas nesses veículos. Haja vista o tempo que as pessoas gastam assistindo ou interagindo com esses meios.
Concluindo, a escola moderna não pode ficar acomodada e apresentar seus conteúdos como sempre o fez. É essencial atrair a atenção dos alunos e isso só acontecerá se a escola estiver em sintonia com os dias de hoje. Usando a linguagem dos dias atuais sem comprometer a qualidade do conteúdo e os valores fundamentais da educação.

4 comentários:

  1. Ótimo post!!!! Parabéns!!! Realmente para nós professores fica cada vez mais difícl "competir" com toda a rapidez que as novas tecnologias proporcionam no cotidiano das pessoas. Motivar os alunos hoje em dia é tarefa difícil e requer mais esforço da nossa parte. Mas acredito que se aliarmos recursos tecnológicos à uma boa dose de sensibilidade e de carinho, teremos uma aula realmente proveitosa e bacana onde tanto o professor quanto os alunos aprendem e levam muitas coisas para a vida.

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  2. Concordo Rô, as vezes a gente quebra a cabeça para trazer algo inovador, que desperte a vontade dos alunos em aprender e ficamos muito felizes quando vemos os bons resultados! Acho fundamental aliar o útil ao agradável, conciliar o necessário ao prazeiroso e aí então constitui-se a ideia de aprendizagem nos dias atuais!
    Show
    Arthur

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  3. POST muito interessante. A escola não pode ser uma máquina do tempo parada no século passado. É a escola que tem o dever de mostrar o bom e o mal uso das novas tecnologias.

    Abraço,
    William

    www.alousasumiu.blogspot.com

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  4. Nossa, depois do que a Rosana, o Arthur e o William falaram, só me resta assinar embaixo e reafirmar o orgulho e o prazer que tenho em fazer parte de uma instituição que preza pela qualidade, solidariedade e inovação.

    Beijos mil!

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