segunda-feira, 30 de abril de 2012

GOLPE DE SORTE


Segundo o dicionário sorte quer dizer: característica daquele que freq. consegue o que quer; boa estrela, fortuna, felicidade (FONTE: Dicionário Houaiss).

Algumas pessoas acreditam na sorte outras não.

Uns dizem que um golpe de sorte é fruto do puro acaso, outros dizem que foi  
“o preparo que encontrou a oporunidade”.

Bem,  deixando teorias e auto-ajudas de lado, como se diz “golpe de sorte” em inglês?
Se diz:  STROKE OF LUCK

Exemplos:
By a stroke of luck he got the job.
Unless I have a stroke of luck, I won’t finish my homework by tomorrow.
Met you yesterday was a real stroke of luck.

E pra quem quiser ouvir português e inglês na mesma música e com muito bom gosto, ouçam Boa sorte (Good Luck) com Vanessa da Mata e Ben Harper:



BOA SORTE a todos!

terça-feira, 17 de abril de 2012

Dar ou não mesada?

Chega uma idade em que as crianças começam a ter noção do dinheiro. Geralmente nessa época elas também começam a conquistar algumas liberdades, tais como, comprar um lanche na cantina da escola ou querer comprar um presente para alguém.
Esse é um momento em que a mesada pode ser uma ótima aliada para se ensinar alguns valores e algumas noções importantes para a vida futura. Lições como: responsabilidade, noção de poupança, comparação de preços (caro/barato), planejamento, evitar desperdícios, etc.
Portanto, no momento certo, e com a abordagem certa, a mesada é uma ótima ferramenta pedagógica.
E como se diz “mesada” em inglês?
Se diz: “ALLOWANCE”.
Quem for consultar o dicionário verá que existem vários usos para a palavra “allowance”, entre eles,  “mesada
Exemplo:  I’ve been thinking about giving my son a monthly allowance.

Gaste 4 minutinhos para saber um pouco mais a respeito e treinar um pouco mais seu inglês!
Assista o vídeo abaixo.
Espero que gostem e até o próximo post!


terça-feira, 10 de abril de 2012

DICA DE PRONÚNICA

Na aprendizagem de um novo idioma muitos acham que a pronúncia é uma das habilidades mais difíceis de ser adquirida.
De fato a pronúncia além do aspecto intelectual também exige um treinamento físico. Sim, pois temos que treinar e praticar sons que não estamos habituados a produzir. Nosso sistema fonador, que é responsável por produzir os sons da fala, tem que se adaptar e começar a produzir novos sons. E isso exige treino.
Prem Rawat, conhecido palestrante indiano, frequentemente diz em suas apresentações que ficaremos bons em tudo que treinarmos com afinco.
Não é diferente com a pronúncia.
No entanto, esse treino leva um tempo.
Hoje a maioria de nós fala português com naturalidade, mas nem sempre foi assim.
Já houve um tempo em que éramos aprendizes da língua portuguesa e tivemos que errar e treinar muito para chegarmos ao nível que estamos hoje.
Aliás, houve uma época em nossa infância que fazíamos isso o tempo todo. Passávamos o dia inteiro ouvindo, imitando, repetindo  e tentando novamente.
Creio que a maioria de vocês que estão lendo esse texto estejam passando pelo processo de aprender uma língua, só que desta vez a segunda ou terceira língua.
É importante termos consciência de que o treino e a prática continuam sendo fundamentais.
Entretanto,  essa prática não precisa ser chata e cansativa. Vejam como esse treino pode ser bem agradável e divertido.  Vamos aprender um pouco com as crianças que invariavelmente nos dão grandes lições.
Have fun!


quarta-feira, 28 de março de 2012

WHAT IS BICYCLE TRAVEL?

Is it only about the bike?
Watch the video, practice your English, have fun and get inspired!
Para quem, além de assistir quiser estudar um pouco:
Ache no texto as seguintes frases:
1-      Fazer algo que você achava que não conseguiria.
2-      Escalar uma montanha devagar e descer voando do outro lado
3-      Se perder para se encontrar

quinta-feira, 22 de março de 2012

ANO BISSEXTO


2012 é ano bissexto.

Primeira pergunta: Por que existe o ano bissexto?
 Segunda pergunta: Como se fala ano bissexto em inglês?
O ano tem 365 dias certo? Quase certo. A Terra demora 365,2422 dias para dar uma volta ao redor do Sol. Portanto, há uma diferença de aproximadamente 6h (0,2422 dia)  ao final de cada ano do nosso calendário. Agora ficou fácil, não é?
É isso, 6 horas por ano, logo, em 4 anos a diferença soma 24 horas, ou seja, 1 dia. Sendo assim, para compensar essa diferença,  a cada 4 anos acrescenta-se  1  dia no calendário.
Quanto a segunda pergunta, ano bissexto em inglês se diz:  LEAP YEAR.
“The next leap year will be 2016”.
Quem gostou levanta a mão, e até o próximo post!

quarta-feira, 7 de março de 2012

No frigir dos ovos

Em nosso último “post”  falamos sobre as gírias. Aprende-las ou não? Falar gírias ou não?
Assim como as gírias, um outro assunto que também sempre nos deparamos quando estamos aprendendo um outro idioma são os provérbios, os ditos populares.
Provérbios são frases curtas que geralmente tem uma rima ou um ritmo bem marcado. Os provérbios se utilizam muito das metáforas. São frases que trazem um forte conteúdo semântico, ou seja, são pequenas frases carregadas de significado, muitas vezes contendo alguma regra moral ou social. Muitos são bem humorados e divertidos. Geralmente de autoria popular,  anônimos.
Diferente das gírias os provérbios são frases conhecidas pela maioria dos grupos sociais e culturais. São ditos populares que  não ficam tão restritos à grupos específicos, como acontece com as gírias. Portanto seu uso tem uma melhor aceitação em grupos diversos (adolescentes, adultos, homens, mulheres, ricos, pobres, etc.).
Abaixo segue um texto muito bem humorado que faz uso de diversos provérbios brasileiros. Imaginem como seria complicado para um estrangeiro entendê-lo.  Depois do texto, há um link para uma lista de provérbios em inglês. Vale a pena uma visita. Você aprenderá o significado de centenas de  provérbios em inglês, tais como:   “A friend in need is a friend indeed”,“Crime doesn't pay”, “Little strokes fell great oaks”, entre muitos outros.
 Have fun!
Pergunta: Alguém sabe me explicar, num português claro e direto, sem figuras de linguagem, o que quer dizer a expressão "no frigir dos ovos"?
Resposta: Quando comecei, pensava que escrever sobre comida seria sopa no mel, mamão com açúcar. Só que depois de um certo tempo dá crepe, você percebe que comeu gato por lebre e acaba ficando com uma batata quente nas mãos. Como rapadura é doce mas não é mole, nem sempre você tem idéias e pra descascar esse abacaxi só metendo a mão na massa.
E não adianta chorar as pitangas ou, simplesmente, mandar tudo às favas.
Já que é pelo estômago que se conquista o leitor, o negócio é ir comendo o mingau pelas beiradas, cozinhando em banho-maria, porque é de grão em grão que a galinha enche o papo.
Contudo é preciso tomar cuidado para não azedar, passar do ponto, encher linguiça demais. Além disso, deve-se ter consciência de que é necessário comer o pão que o diabo amassou para vender o seu peixe. Afinal não se faz uma boa omelete sem antes quebrar os ovos.
Há quem pense que escrever é como tirar doce da boca de criança e vai com muita sede ao pote. Mas, como o apressado come cru, essa gente acaba falando muita abobrinha, são escritores de meia tigela, trocam alhos por bugalhos e confundem Carolina de Sá Leitão com caçarolinha de assar leitão.
Há também aqueles que são arroz de festa, com a faca e o queijo nas mãos eles se perdem em devaneios (piram na batatinha, viajam na maionese... etc.). Achando que beleza não põe mesa, pisam no tomate, enfiam o pé na jaca, e no fim quem paga o pato é o leitor que sai com cara de quem comeu e não gostou.
O importante é não cuspir no prato em que se come, pois quem lê não é tudo farinha do mesmo saco. Diversificar é a melhor receita para engrossar o caldo e oferecer um texto de se comer com os olhos, literalmente.
Por outro lado, se você tiver os olhos maiores que a barriga o negócio desanda e vira um verdadeiro angu de caroço. Aí, não adianta chorar sobre o leite derramado porque ninguém vai colocar uma azeitona na sua empadinha, não. O pepino é só seu, e o máximo que você vai ganhar é uma banana, afinal pimenta nos olhos dos outros é refresco...
A carne é fraca, eu sei. Às vezes dá vontade de largar tudo e ir plantar batatas. Mas quem não arrisca não petisca, e depois, quando se junta a fome com a vontade de comer, as coisas mudam da água pro vinho.
Se embananar, de vez em quando, é normal, o importante é não desistir mesmo quando o caldo entornar. Puxe a brasa pra sua sardinha, que no frigir dos ovos a conversa chega na cozinha e fica de se comer rezando. Daí, com água na boca, é só saborear, porque o que não mata engorda.
Entendeu o que significa “no frigir dos ovos”?
Texto anônimo
 

Aprenda centenas de provérbios em inglês:


quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Gírias com Dr. HOUSE

Devemos ou não aprender e falar gírias em outro idioma?
Na definição da palavra “gíria” já podemos encontrar uma parte da resposta.

Veja: “linguagem informal caracterizada por um vocabulário rico em idiomatismos metafóricos, jocosos, elípticos, ágeis e mais efêmeros que os da língua tradicional”. Ou ainda: dialeto usado por determinado grupo social que busca se destacar através de características particulares. Linguajar rude; calão”. Fonte: Dicionário Houaiss

Notamos que o uso de gírias mesmo na língua materna é por natureza delicado e exige bom senso. É fundamental saber em que ocasiões usar, aonde falar, com quem e qual gíria é aceita naquele ambiente. Muitas vezes o uso de uma gíria no lugar errado ou com a pessoa errada, pode provocar desentendimentos, ofensas e conflitos desnecessários.

Quando estamos aprendendo outro idioma, principalmente em um nível avançado,  um aspecto importante é reconhecer um discurso formal e um discurso informal. Existem expressões e palavras mais óbvias que distinguimos com facilidade, no entanto, algumas diferenças são mais sutis e mais difíceis de serem reconhecidas. Não é raro encontrarmos testes de proficiência que utilizam questões com foco nessa capacidade (distinguir o formal do informal) para avaliarem o nível lingüístico dos alunos.

Outro fator importante que podemos observar nas definições da palavra “gíria” é o de que, é um tipo de linguagem reconhecida em grupos específicos e tem um “prazo de validade” muito curto (vocabulário ágil e mais efêmero que o da língua tradicional).

Ou seja, o uso das gírias em uma segunda língua assim como na língua materna, exige bom senso. Entretanto, o fato de ser mais difícil reconhecer os padrões de formalidade e informalidade em uma língua estrangeira, torna mais delicado o uso de gírias em um segundo idioma.

Concluindo: aprender gírias em outro idioma geralmente é curioso e divertido, porém  usá-las... só quando estivermos muito seguros de não estarmos cometendo uma enorme gafe ou uma indelicadeza involuntária.

A propósito, assista Hugh Laurie (o Dr. House) brincando com as gírias britânicas e americanas com Ellen no divertido “Ellen Show”!
Versões sem legenda e legendada:

                                                      Versão original:




Versão legendada: